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Você sabe o que é CME e quais 7 melhores dicas para a gestão?

A Central de Materiais e Esterilização – CME pode ser considerada o coração do hospital. É esse setor que vai garantir o bom funcionamento do centro cirúrgico, recebendo, tratando e esterilizando todos os instrumentos utilizados no hospital fazendo um controle rígido no controle que qualidade.

Você ainda não sabe o que é CME e o que ela faz? Nós vamos te explicar. A existência dessa central é para garantir que bem-estar dos pacientes.É essa central que tem a responsabilidade sobre a esterilização de todos os instrumentos cirúrgicos e todos os produtos reutilizáveis dentro de um hospital. É o local onde esses dispositivos são limpos, preparados, acondicionados, esterilizados, guardados e distribuídos, e deve funcionar 24 horas por dia.

Dependendo da forma de funcionamento, a CME recebe três denominações:

Descentralizada: cada unidade do hospital tem sua própria CME para esterilizar os materiais que utiliza.

Semi centralizada: fica a cargo da unidade hospitalar limpar seus materiais utilizados, esse preparo inicial é uma importante etapa antes de enviar para o setor de esterilização,

Centralizada. Todos os materiais utilizados pelo hospital são tratados em um só local. Em uma CME centralizada, que é o modelo mais utilizado ultimamente, é possível padronizar os procedimentos e ter melhor controle de qualidade, além de ser mais eficaz e econômico para o hospital. 

Por que uma CME é importante?

Este setor, atuando de maneira eficiente e com excelência, vai otimizar o acervo cirúrgico do hospital, garantindo a durabilidade dos materiais, e entregar os instrumentos de maneira segura para a equipe de saúde e para os pacientes. 

O bom funcionamento do hospital depende uma CME bem estruturada e bem administrada. Somado a isso é de extrema importância funcionar em sincronia com os demais setores, como a emergência, enfermarias, rouparia e centro cirúrgico.

Processos que fazem parte do que é CME

Uma CME opera seguindo alguns processos básicos:

  • Expurgo. É nesse setor que os materiais são recebidos, conferidos, lavados e secados. Nessa etapa do processo todas as sujidades devem ser eliminadas e para isso são utilizados equipamentos automatizados, como lavadoras ultrassônicas.
  • Preparo do material. O material precisa estar completamente seco e limpo para passar para a etapa seguinte. Caixas, embalagens e bandejas também precisam receber esse tratamento. 
  • Embalagem. Cada material requer um tipo de embalagem específica;
  • Esterilização. De acordo com o material e em diferentes métodos. Todo material precisa passar pelo monitoramento do processo de esterilização para certificar a eficácia do procedimento. Alguns indicadores são utilizados para verificar a qualidade e a eficácia. 
  • Armazenamento. Que deve ser em local limpo e seco adequado até o momento de ser transportado para os setores. Importante estar atento a data de validade da esterilização. 

Agora que você já sabe o que é CME 

É importante frisar que esse setor precisa estar localizado em uma parte estratégica do complexo hospitalar. A localização precisa ser centralizada ou semi-centralizada para conseguir atender todos os setores. Essa localização estratégica é importante para:

  • receber e distribuir o material;
  • atender à situações emergenciais de maneira eficiente;
  • lugar privilegiado com luz natural;
  • fluxo prático e seguro de material e de pessoal.

Como melhorar a gestão?

A primeira coisa que se deve ter em mente do que é CME em termos de gestão, é ser um setor cuja organização seja impecável. O processo dos produtos devem seguir um fluxo contínuo da área suja para a área limpa, sem nunca misturar ou cruzar os caminhos. 

Uma boa CME também precisa ter garantia de qualidade. Fazer testes regulares que controlem isso. Isso porque todos os fluxos do processo de esterilização precisam ser mapeados e testados em todas as etapas. Afinal, a saúde dos pacientes e das equipes médicas precisam ser priorizadas.

A gestão da CME é um desafio para a qualidade de um estabelecimento de saúde. E a inovação precisa andar de mãos dadas com a gestão. Nos dias de hoje é requisito básico para garantir a qualidade dentro das organizações da área da saúde, sem deixar de atender as recomendações da Agência Nacional de Vigilância em Saúde – Anvisa.

Um coordenador enfermeiro de CME, exclusivamente, é fundamental para monitorar a qualidade dos processos por meio de testes bacteriológicos e eficiência do serviço. Além disso, atualmente as mudanças no mercado vem demonstrando novas empresas se qualificando em CME para atender esses serviços de forma prática e segura.

Dessa forma evita-se que hospitais percam tempo na produção e manutenção com custo elevado, onde o espaço físico não comporta a quantidade do fluxo dos atendimentos de cirurgias. No entanto, está sendo comprovado que contratar empresa especializada, melhora o giro de cirurgias, tempo reduzido de atendimento e aumento do ticket-médio do hospital. 

Siga essas 7 dicas

  1. Contrate empresa especializada em CME;
  2. Não perca tempo em gerenciar norma e rotina;
  3. Tenha seus processos validados de forma segura para apresentar aos seus clientes por meio de laudos;
  4. Não há necessidade de capacitar profissionais internos;
  5. Utilize profissionais em outras áreas da assistência; 
  6. Ofereça excelência no fornecimento de material para equipe médica, onde irá atrair novos pacientes;
  7. Terceirize o processamento da CME. Em muitos casos as despesas com uma CME interna são maiores que uma externa. Com a implantação da RDC 15 as exigências ficaram ainda maiores, então veja essa é uma opção viável para a sua organização.

Viu só como a CME precisa de atenção mais que especial em um estabelecimento de saúde? São muitos os detalhes que precisam ser revistos e analisados para uma boa gestão desse setor. 

Por isso use as dicas que separamos para fazer uma boa gestão de CME, observando as normas que regulam as atividade desse setor nos hospitais, clínicas ou consultórios. 

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